sexta-feira, 4 de setembro de 2015

 Desde a Idade Média, existiam ligações organizadas para a transmissão de cartas. A Igrejae as abadias tinham suas próprias ligações postais. Havia ainda o correio do exército. O comércio igualmente tinhas as suas próprias ligações. Logo apareceram as primeiras chancelas (sinetes) que autenticavam o documento e autorizavam o estafeta, em geral um militar, a transportá-lo, sendo este transporte de mensagens, privilégio exclusivo de Reis e Imperadores, serviço posteriormente também utilizados pelos nobres.
A partir do século XIII, a família Tasso obteve o direito de transportar cartas em sua região natal (Bérgamo, na Itália) e posteriormente esta concessão se estendeu a praticamente todo o Continente Europeu. Os Tassos se uniram à família Torres e tornaram-se uma organização com regularidade e confiabilidade em seus serviços e isto numa época de muita belicosidade e guerras generalizadas. Este serviço venceu até mesmo a concorrência de correios estatais. Foram eles, sem dúvida, os precursores dos correios em moldes profissionais e a organização durou assim, por vários séculos, na Europa.
No início do século XIX o Velho Continente sofreu grandes transformações, sobretudo a Inglaterra com o advento da revolução industrial. O desenvolvimento acelerado de muitas cidades, o êxodo rural, e o desenvolvimento das transações comerciais, incrementaram significativamente o volume de correspondência. O porte, neste momento, ainda era pago pelo destinatário. Tal prática trazia graves problemas, com grande evasão de receitas.
ROWLAND HILL E O PRIMEIRO SELO POSTAL
Em 1839, Sir Rowland Hill (1795 – 1879), teve a idéia de alterar este estado de coisas, obrigando o remetente a pagar a taxa de envio da carta. Como recibo, do pagamento, era fornecido um selo para ser colado na carta e inutilizado com a oposição de um carimbo indicando o lugar da expedição. Esta brilhante inovação, segundo contam alguns, foi-lhe inspirada por uma experiência pessoal quando certo dia fazia o seu passeio diário por uma estrada e de repente ouviu uma discussão.
Curioso, quedou-se atrás de uma árvore, para poder observar melhor a cena de onde provinha a contenda. Era um mensageiro do correio, tentando entregar uma carta a uma jovem camponesa, que se recusava peremptoriamente a assinar a recepção da correspondência, sem antes ver o envelope. Relutante, o mensageiro acabou por tirar a carta da bolsa, deixando a jovem observá-la, que olhou bem de um lado e de outro, revirando o envelope agilmente nas mãos. Passados alguns instantes, devolveu-a ao mensageiro, dizendo-lhe que não desejava receber a tal carta, deixando o carteiro deveras furioso.
Foi então, que Sir Rowland Hill resolveu intervir, perguntando à camponesa o porquê de sua recusa. Receosa, diante de um nobre tão bem trajado, a jovem mudou de tom e torcendo nervosamente as pontas do seu grande avental, começou por lamentar-se, dizendo que não tinha numerários suficientes para poder pagar a entrega da carta. Penalizado, o cavalheiro ofereceu-se para quitar-lhe a quantia, e assim por fim ao lamentável episódio. O carteiro, não mais se contendo exclamou: “Senhor! É sempre assim com esta gente. Olham e olham os envelopes e jamais aceitam as cartas. Volto todos os dias com sacola cheia, tal e qual como quando saí da agência na cidade.
O meu chefe já não agüenta mais devolver para Londres, todas as cartas que chegam nesta região e receber de volta as recriminações de seus superiores”. Sir Rowland Hill voltou-se para a jovem, e insistiu em pagar-lhe a carta que acabou por aceitar. Após entregar a moeda ao carteiro, que seguiu o seu caminho satisfeito, pediu à camponesa que lhe explicasse a verdade, escondida por trás de seu ato. Envergonhada, a jovem contou-lhe que não podia dispor do valor da tarifa cobrada pelo agente da cidade por ser muito pobre e que, através de certos sinais previamente convencionados e escritos na sobrecarta, ficara ciente de que o seu noivo, que estava longe, se encontrava bem e, portanto, não precisava ler o conteúdo da carta. Esta, na verdade, não passava de uma folha de papel em branco, sempre reaproveitada pelo noivo, para quem era devolvida a missiva. Disse ainda, que naquela região, tal prática era generalizada.
Esta nova e revolucionária idéia é aprovada pelo governo e a Inglaterra reforma, nesse mesmo ano, o seu serviço postal, que introduz o selo adesivo. Assim, vem a lume no dia 6 de Maio de 1840, o primeiro selo a circular no mundo, que apresentava a efígie da rainha Vitória, impresso sobre um fundo preto. Este primeiramente, ficou conhecido como “Penny Postage”, depois como “Penny Black”, devido a sua cor. Hill fez o esboço deste selo, sendo que um artista londrino de nome Henry Corbould (1815-1905), encarregou-se de desenhá-lo.
A IDÉIA GANHA O MUNDO
O êxito deste invento foi fantástico e fez com que rapidamente, tal como rastilho de pólvora, todos os países do mundo seguissem o exemplo britânico introduzindo o uso do selo, em seus territórios. Em 1843 os Cantões Suíços de Zurique e Genebra e o Brasil seguem os passos da Inglaterra. No Brasil o primeiro selo adesivo emitido durante o reinado de D. Pedro II, na reforma engendrada pelo Marquês de Sapucaí, foi o olho-de-boi, e foram impressos mais de 1.500.000 selos de 60 réis, quase 1.150.000 de 30 réis e cerca 350.000 de 90 réis. Uma polêmica marcou o nascimento desses selos.
Conta-se que a então direção dos Correios planejou agradar o jovem Imperador estampando nos selos a sua efígie a exemplo do selo inglês – o “Penny Black”. A Corte recusou a honraria por achar um desrespeito carimbar a imagem de D. Pedro II. Decidiu-se, então, simplesmente desenhar os algarismos indicativos do valor do selo, em fundo neutro, sobre linhas onduladas e entrelaçadas. Nesta breve narrativa histórica, um dos selos mais raro do mundo surge em 1847. Esta jóia foi impressa na antiga Guiné Britânica. Só existe um exemplar conhecido no mundo inteiro e este foi vendido em 1980 em um leilão em Nova Iorque, pela cifra de US$935,000!!!
Portugal adere ao novo sistema, no reinado de D. Maria II. Os primeiros selos portugueses são postos em circulação no dia 1 de Julho de 1853 com as taxas de 5 e de 25 reis, respectivamente castanho avermelhado e azul esverdeado. Durante o mesmo mês são emitidas as taxas de 50 e 100 reis, em verde e em lilás. À imagem e semelhança do que acontecia na época, também o selo lusitano adoptou a efígie real, neste caso, a de D. Maria II, desenhada pelo seu marido, D. Fernando, gravada em relevo sobre fundo branco e enquadrada numa moldura. O primeiro selo espanhol foi impresso em preto e reproduzia o busto da rainha Isabel II visto de perfil. O autor foi D. Bartolomé Corominas e seu valor facial era de 6 quartos.

OS PRIMEIROS CATÁLOGO E OS PRIMEIROS PERIÓDICOS FILATÉLICOS
O primeiro trabalho que enumerava todos os selos já emitidos no mundo, obra esta intitulada Catálogo de Selos Postais, foi publicado pelo francês Alfred Poliquet, em 1861. Em abril de 1862, foi editado o primeiro catálogo inglês, intitulado Prontuário dos Colecionadores de Selos Postais, obra de um jovem artista de Brighton, chamado Frederic Booty. A partir do mês de maio seguinte, seguiram edições mensais daquele prontuário, as quais se mantiveram até o final daquele ano.
Em 15 de dezembro de 1862 foi publicado o primeiro periódico inteiramente consagrado às emissões de selos postais, com edição mensal e cujo título era Stamp Collector’s Monthley Advertiser. A partir de fevereiro do ano seguinte surgiu uma segunda publicação periódica especializada. Ao mesmo tempo, a firma Moens, de Bruxelas, lançou o jornal Le Timbre-Poste. A partir de então, a literatura filatélica adquiriu notável desenvolvimento por todo o mundo.

OS PRIMEIROS SELOS TEMÁTICOS
Como tivemos a oportunidade de ver os primeiros selos traziam unicamente a efígie do chefe de estado, o brasão local ou muito simplesmente um número que indicava o valor do porte vigente. Embora com pouca diversidade de imagens, sobre estes primeiros selos nós já podemos pinçar motivos ou detalhes que hodiernamente podemos qualificar como temáticos. Vejamos alguns exemplos: – em 1843, o famoso “duplo de Genebra”, traz escrito a expressão: “Post tenebras lux” (= depois das trevas, a luz); – em 1845 temos a famoso selo “Pomba da Basiléia”, criado pelo arquiteto Melchior Berry, com uma apelação temática óbvia que dispensa maiores comentários; – em 1851, um castor é reproduzido sobre selos do Canadá e em 1854 um cisne, simbolizando o Rio Swan, foi retratado sobre os selos da Austrália Ocidental.
As primeiras séries reproduzindo imagens históricas ou geográficas dum determinado país ou região foram emitidos sobretudo por volta do fim do século XIX. Colacionamos em particular a série “Colombo” dos Estados Unidos emitida em 1893 e as séries emitidas em Portugal em 1895 e 1898, consagradas respectivamente a Santo Antônio e a Vasco da Gama. A primeira série comemorativa brasileira vem a lume em 01/01/1900, composta de 4 valores que celebravam o 4º Centenário do Descobrimento do Brasil, por Pedro Álvares Cabral.
A nosso ver encarar o selo não somente como um meio eficaz de comprovar o franqueamento postal, mas também encará-lo como um meio para se transportar uma imagem ou uma mensagem oficial foi algo igualmente genial. Para reforçar ainda mais esta idéia, além dos selos comemorativos postos em circulação as toneladas atualmente, as administrações postais, de tempos em tempos passaram a utilizar obliterações especiais visando mais do que uma simples anulação do selo. Atualmente a regra é a emissão de selos reproduzindo um assunto determinado (tema – imagem) e somente, por vezes em séries correntes, ainda se retratam imagens dos Chefes de Estado dos primeiros tempos ou as velhas cifras.
Assim os diversos países rivalizam-se entre si, pelo mundo afora, com o intuito de colocar no mercado filatélico o maior número de selos possíveis, feito por vezes em formas ou mídias deveras originais, para enaltecer os seus belos locais turísticos, a sua grandeza histórica, a sua opção política ou religiosa, e assim fazer uma propaganda significativa . Troyer, em forma de crítica lembra: “Não falemos dos países que emitem simplesmente selos porque tal lhes traz dividendos: há sempre colecionadores que estão prontos a comprar essas emissões. Assim Estados onde não há praticamente postos de correio, emitem muitos selos reproduzindo quadros de mestres flamengos e outros, ‘Sputiniques’ e ‘Apolos’.”
Não causa portanto qualquer espécie, face a imensidão de motivos impressos, que quase simultaneamente ao advento das primeiras emissões, os colecionadores tenham se sensibilizado imensamente pelos assuntos ou temas reproduzidos nos selos. Assuntos que chamava-os atenção em razão da sua profissão, do seus entretenimentos prediletos, das suas atividades culturais ou mesmo das suas convicções filosóficas ou políticas.
Na prática, pouco importa o assunto, os colecionadores sempre acabam encontrando selos correspondentes aos seus gostos. Neste momento, o colecionador não dá mais importância ao país ou à data de sua emissão; ele dispensa atenção à ilustração do selo. Ele trata unicamente de acumular material filatélico que reproduzam ou completam o assunto escolhido. Ele transforma-se naquilo que os alemães denominam de “Dokumentarische Motivsammlun”, entre nós a coleção por assunto.
Neste estágio o colecionador porém limitava-se a reunir os selos ou séries atinentes ao assunto escolhido, série por série, selo por selo, ano por ano, não sendo na prática senão uma coleção por países de tema único. Um estágio anterior da filatelia temática que conhecemos atualmente, ou melhor uma preparação para esta. Tal modalidade não mais existe. Num estágio seguinte a organização dos selos e demais materiais é alterada. Por exemplo, numa coleção sobre animais, os mesmos são reunidos agora segundo as ordens e as classes, correlações com o homem, … O país, bem como o ano de sua emissão passam a ser totalmente irrelevantes. A montagem é fruto da criatividade e estudo do colecionador.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Malala nasceu em 12 de julho de 1997 em Mingora, no Paquistão, próxima com a fronteira com o Afeganistão. A educação era muito precária, tinha mais de 5 milhões de crianças abaixo de 11 anos que ainda não estudavam. O pai de Malala sempre foi a favor da educação, então passou isso para sua filha.     
       
O Talibã tomou conta do Paquistão e destruiu mais de 400 escolas. Para ir para a escola Malala ia sem uniforme para não chamar atenção. Malala criou um blog para falar sobre a educação em seu país e sua matéria foi postada no THE NEW YORK TIMES. Então Malala fez muito sucesso, acabou ganhando o prêmio Nobel da PAZ e ganhou muito dinheiro. Com esse dinheiro, doou para o fundo que criou a quantia de 45.000 dólares.


Quando Malala andava de ônibus levou um tiro na cabeça que atravessou o pescoço e teve que fazer uma cirurgia para reconstruir seu crânio. Mas no final Malala ficou bem, hoje mora na INGLATERRA, e continua defendendo o direito das crianças estudarem.
MUSEU DA PUC


Fomos ao museu da PUC dia 25/08/15, aprendemos e aumentamos nosso conhecimento sobre animais, fosseis, esqueletos e dinossauros.

Tinha 3 andares e cada um era um tema. O 1º andar tinha esqueletos de dinossauros e animais. No 2º andar tinha animais empalhados em seus hábitats. Por último, no 3º andar tinha animais, plantas e conchas, pois o tema era submarino.MUSEU DA PUC

terça-feira, 11 de agosto de 2015

                                    Texto em grupo                                                                                                                                                           Com a gola do paleto levantada e a aba do chapéu abaixada, caminhando pelos cantos escuros, era quase impossível qualquer pessoa que cruzasse com ele ver seu rosto. No local combinado, parou e fez o sinal que já tinha estipulado a guisa da senha. Parou de baixo de um poste, acende um cigarro soltou a fumaça em três baforadas  compassadas. Imediatamente um sujeito mal-encarado , que se encontrava no cafe em frente, ajeitou a gravata e cuspiu de banda. sujeito lhe chamou .                                                                                                                                                     
O sujeito seguiu quem o chamou, que o levou ate uma empresa de contrabandos, depois ele pediu para organizar um crime na cafeteria, ele aceitou mas com uma condição, teria que receber um bom dinheiro, e o cara aceitou.

Depois ligou para seus companheiros de crime.chegaram pelos fundos da cafeteria e colocaram uma câmera na cozinha.E descobriram que o dono saia as 8:30 da noite para ir no banco, e planejaram o crime a essa hora.                                                                                                                                       

Chegou no outro dia e o plano entrou em ação.Eles chegaram na cafeteria com roupas pretas e para disfarçar pediram uma coca-cola. Quando todos estavam saindo eles começaram a assaltar a cafeteria e pegaram todo o dinheiro e sairão pelos fundos da cozinha. Mas esqueceram as câmeras e os monitores das câmeras na cafeteria.                                                                                                           
Suas câmeras foram vistas e um dos assaltantes estava sem mascara, com isso a policia foi persegui-los no seu esconderijo , pois eles já tinham sido presos antes no seu mesmo lugar onde estava como eles estavam presos descobriram que os policiais não conseguiam ficar acordados.                               

Pegaram a chave do policial, mas viram outro acordado mas eles bateram nele e o deixaram atordoados, e fugiram mas algumas viaturas foram atras deles, a perseguição durou horas e ficou muito conhecida no Brasil, mas ate que em fim eles foram presos por prisão perpetua.                  Feito porDavi H,Diogo L,Pedro,Gabriel Moura.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

                                                  PAULO MENDES CAMPOS

                Um cronista nascido em Minas Gerais, Belo Horizonte. Ele fez vários curso mas o seu interesse foi no jornalismos  e começou no Diário de Minas.                                                                                  Depois da guerra de 1945 mudou-se para o Rio de Janeiro. Seu primeiro livro de poemas foi a palavra escrita em 1951 mas o mais famoso foi o ``Domingo Azul do Mar.``                            
                Seu primeiro livro foi de crônicas ``O cego de Ipanema`` em 1960. Também trabalhou como tradutor de poemas como The Waste Land, de T .S. Eliot, com o título de A Terra Inútil, e morreu na cidade do Rio de Janeiro.

terça-feira, 17 de março de 2015

Novo final para: No Meio Da Noite Escura Tem Um Pè De Maravilhas

                                                       RIQUEZA E BOA SORTE


                    

                   ...O homem pobre ganhou tudo de bom, roupas novas, um cavalo maravilhoso, e muito ouro.O homem indo comprar sua comida viu um pobre nessecitado na rua então deu-lhe metade de suas moedas de ouro.
                   Estava ficando de noite e muito frio, viu uma mulher e seu filho com os quechos tremenos de frio então de seu casaco.
                   O homem  estava passando pelo hospital quando viu um velhino tocindo muito e sem dinheiro para pagr o  hospital, então o homem deu suas moedas de ouro
                   Quando o homem chegou na loja estava fecha então voltou para sua casa. No meio do caminho tinha uma mulher sem um pedaço da perna(deficiente) então o homem deu a ela o cavalo branco.
                   No final sò sobro sua calça, blusa e bota.Perto de sua casa achou um homem pobre que precisava de roupas chiques para sua entrevista de emprego, com dó o homem trocou as roupas e voltou para casa do mesmo jeito, pobre e sem dinheiro, quando viu que tinha um bilhete em frente sua casa que estava escrito que tinha ganhado 10 sacos de moedas de ouro, o homem pulou de alegria, contou para sua familia e conseguiu comprar o que tinha doado para os nessecitados e nunca mais precisou de trabalhar.
                                                                        FIM!!!!

segunda-feira, 16 de março de 2015

objetivo do blog

O meu objetivo no blog e fazer trabalhos e estudar mais sobre a lingua portuguesa, e publicar coisas interessantes